Ah! Como viajamos!!! Do Brasil ao Japão, do Norte ao Sul, entramos nas casas, corremos mundo, conversamos, nos damos a mão, compartilhamos, nos apoiamos, desabafamos, criamos mill fantasias, nos chamamos de amigos... damos e recebemos, trocamos, nos emocionamos... realizamos alguns dos nossos sonhos e fazemos com que pessoas sonhem através da gente.
Invadimos corações e vidas e permitimos que nos invadam também. Trocamos a solidão de se estar só com uma outra disfarçada de presença. Vamos ligando corações invisíveis, onde não sabemos onde está o começo e nem onde estará o fim. Portas se abrem a cada instante.
O mundo da internet é maravilhoso! Portanto, algo me inquieta: será que não estamos trocando o mundo que Deus nos criou por quatro paredes e uma tela? Damos altas gargalhadas diante do computador quando recebemos uma piada ou uma imagem engraçada... mas onde está o calor do riso amigo que nos acompanha? E o olhar, que diz sem falar e faz compreender milhões de palavras não ditas? Cadê o abraço e o conforto de se sentir entre abraços?
Não sou contra o mundo virtual, muito pelo contrário. O que sou contra é a exclusividade dele, o monopólio desse mesmo mundo nas nossas existências.
Onde está o prazer de ir na biblioteca ou livraria e procurar entre milhares de livros algo interessante e depois não saber o que escolher? Esses tesouros estão morrendo empoeirados em prateleiras...
Quem vai igualar um dia nossa maravilhosa aurora, que nos lembra que é sempre possível recomeçar? E nosso pôr-do-sol laranja-vermelho, quem será capaz de inventar com tanta maestria?
O mundo virtual é encantador. Mas esse deve ser um local de visita, não nossa morada. Deve ser um jardim onde podemos passear quando quisermos, não nossa prisão; deve ser um pedaço do nosso coração, não todo ele.
Estamos nos tornando escravos do mundo virtual e tentamos nos convencer que somos livres. Falamos menos, escrevemos mais. Respiramos mais ar fechado. Temos menos tempo para os nossos.
É gostoso quando nos enxugam as lágrimas com palavras, mas que isso não nos impeça de desejar mãos suaves que nos acariciem o rosto e um olhar firme dizendo pra ter coragem, que tudo vai passar.
Que a internet nos abra o mundo, sem nos isolar desse mesmo mundo! Que ela nos sirva, não que sirvamos a ela. Que saibamos achar o perfeito equilíbrio entre as coisas! Que ela seja uma bênção, não nossa perdição! Que possamos ainda abrir os olhos, antes que morramos no nosso isolamento, vítimas de nossa própria armadilha, a liberdade virtual.
Invadimos corações e vidas e permitimos que nos invadam também. Trocamos a solidão de se estar só com uma outra disfarçada de presença. Vamos ligando corações invisíveis, onde não sabemos onde está o começo e nem onde estará o fim. Portas se abrem a cada instante.
O mundo da internet é maravilhoso! Portanto, algo me inquieta: será que não estamos trocando o mundo que Deus nos criou por quatro paredes e uma tela? Damos altas gargalhadas diante do computador quando recebemos uma piada ou uma imagem engraçada... mas onde está o calor do riso amigo que nos acompanha? E o olhar, que diz sem falar e faz compreender milhões de palavras não ditas? Cadê o abraço e o conforto de se sentir entre abraços?
Não sou contra o mundo virtual, muito pelo contrário. O que sou contra é a exclusividade dele, o monopólio desse mesmo mundo nas nossas existências.
Onde está o prazer de ir na biblioteca ou livraria e procurar entre milhares de livros algo interessante e depois não saber o que escolher? Esses tesouros estão morrendo empoeirados em prateleiras...
Quem vai igualar um dia nossa maravilhosa aurora, que nos lembra que é sempre possível recomeçar? E nosso pôr-do-sol laranja-vermelho, quem será capaz de inventar com tanta maestria?
O mundo virtual é encantador. Mas esse deve ser um local de visita, não nossa morada. Deve ser um jardim onde podemos passear quando quisermos, não nossa prisão; deve ser um pedaço do nosso coração, não todo ele.
Estamos nos tornando escravos do mundo virtual e tentamos nos convencer que somos livres. Falamos menos, escrevemos mais. Respiramos mais ar fechado. Temos menos tempo para os nossos.
É gostoso quando nos enxugam as lágrimas com palavras, mas que isso não nos impeça de desejar mãos suaves que nos acariciem o rosto e um olhar firme dizendo pra ter coragem, que tudo vai passar.
Que a internet nos abra o mundo, sem nos isolar desse mesmo mundo! Que ela nos sirva, não que sirvamos a ela. Que saibamos achar o perfeito equilíbrio entre as coisas! Que ela seja uma bênção, não nossa perdição! Que possamos ainda abrir os olhos, antes que morramos no nosso isolamento, vítimas de nossa própria armadilha, a liberdade virtual.